Unicastelo procura esconderijo para suas irregularidades
A fama da UNICASTELO todo mundo conhece: é uma “escola” useira e vezeira na prática das mais variadas irregularidades contra o Brasil e contra seus professores. Entre outras coisas, apropria-se irregularmente de dinheiro que não lhe pertence, atrasa o pagamento dos salários, não cumpre integralmente a convenção coletiva dos professores.
Por conta disso, tem sido processada na Justiça comum e trabalhista. Num dos processos (558/95, 71ª. Vara do Trabalho), foi condenada a depositar o FGTS do qual havia se apropriado indevidamente. Em 1999, o cálculo dessa indenização chegava a mais de 2 milhões de reais. A execução da dívida está sendo feita com a penhora dos bens da instituição.
Apesar disso, seus proprietários são arrogantes e, pegos em flagrante, têm medo das manifestações de protesto contra os desmandos que praticam. Na última quinta-feira, quando o Sindicato dos Professores de São Paulo (SINPRO-SP) faria mais uma vez uma denúncia pública, nos portões da escola - sobre os problemas que o corpo docente da instituição enfrenta -, a UNICASTELO conseguiu, na Justiça, uma liminar que proibiu o ato. A decisão foi tomada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e o SINPRO-SP, evidentemente, respeitou-a.
O fato, no entanto, não pode interromper a luta dos professores pelo respeito aos seus direitos. O SINPRO-SP vai à Justiça, em todas as instâncias em que isso for possível, contra os desmandos dos proprietários da UNICASTELO. Mais ainda: pretende denunciar as irregularidades junto ao próprio Ministério da Educação para que a opinião pública e as autoridades tomem conhecimento integral da realidade da instituição.