Negociaçōes continuam indefinidas
Numa semana com pouca novidade na Campanha Salarial, os destaques ficaram por conta das antecipações salariais que começaram a ser pagas em algumas escolas, como propôs o Sinpro-SP, e uma primeira discussão sobre a regulamentação do trabalho do tutor no ensino a distância. Confira:
Ensino superior
Sobre as negociações salariais no ensino superior, a rodada de negociação com o Semesp, sindicato patronal (04) terminou sem avanço, à espera de mais uma assembleia dos mantenedores no próximo dia 11. Uma nova rodada está marcada para o dia 13, quarta-feira, quando poderá aparecer uma nova contraproposta patronal.
No mesmo dia 04, uma reunião entre a Fepesp (Federação dos Professores do Estado de São Paulo) e o Semesp discutiu o ensino a distância, em especial as tutorias. A Fepesp comprometeu-se a entregar uma primeira proposta para inserir os tutores na Convenção dos Professores.
Educação básica
Não houve negociações nesta semana porque o principal interlocutor do sindicato patronal, o Sieeesp, encontra-se fora do país e só retorna dia 16. Enquanto isso, o Sinpro-SP continua insistindo na reposição imediata da inflação (10,57%), como antecipação salarial. A resposta tem sido positiva ( veja aqui )
Sesi/Senai
Também no Sesi e no Senai , não houve progresso. A cada dia fica mais escandaloso o contraste entre os milhões torrados na Campanha do Pato e a recusa de Paulo Skaf em repor ao menos a inflação a partir de março.
Só a publicidade veiculada nos jornais no dia 29/03 teve o custo estimado em mais de R$ 8 milhões! Em contrapartida, o Sesi e o Senai oferecem apenas 5,5% em março e o restante em julho. A proposta já foi recusada pelos professores, na assembleia do dia 19/03.
Ouça:
Fiesp financia impeachment, mas nega reajuste a professores do Sesi