Professores rejeitam proposta patronal
A assembleia realizada sábado, 19/03, no Sinpro-SP, rejeitou todas as propostas de reajuste salarial apresentadas pelas entidades patronais que representam, respectivamente, as mantenedoras do ensino superior, as escolas de educação básica e o Sesi e o Senai.
Os professores aprovaram a continuidade das negociações, mas também autorizaram o Sinpro-SP a ingressar com ação de dissídio coletivo no Tribunal Regional do Trabalho, se não houver avanço. Também foi votado estado permanente de assembleia.
Em comum, os patrões oferecem reajustes parcelados e insuficientes até mesmo para repor o poder aquisito da categoria. A insistência nesta proposta dificulta as negociações e a saída do impasse. Afinal, os salários vêm sendo corroídos por uma inflação muito alta (10,57%, até fevereiro).
Durante a assembleia, foram discutidos os materiais de campanha, inclusive a distribuição de material impresso nas escolas.
Professores do Sesi-SP denunciaram a pressão feita por coordenadores para impedir a mobilização.
Em cumprimento às deliberações da assembleia, o Sinpro-SP vai insistir nas conversações e tomará as providências para assegurar os direitos dos professores, entre eles, o de ter o salário dignamente reajustado em março.