Segunda rodada de negociações da Educação Básica
Nesta semana aconteceu a segunda rodada de negociações na educação básica. Na terça-feira, dia 1º, o sindicato das escolas (Sieeesp, Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo) recebeu as reivindicações econômicas, entre elas: reajuste de 15% (reposição integral da inflação estimada em 11% e mais aumento real), participação nos resultados (PLR) de 30% e aumento diferenciado para o piso salarial para aumentar o poder de compra.
Em contrapartida os representantes do Sieeesp apresentam propostas de mudanças na atual Convenção Coletiva que podem representar um verdadeiro desmonte. Um exemplo: alterar a cláusula que garante estabilidade a quem estiver a dois da aposentadoria. O sindicato patronal quer que o professor comunique a escola com antecedência de 60 dias que entrará em estabilidade, o que daria à escola a oportunidade de demiti-lo.
Os patrões também querem liberdade nos acordos de compensação de emendas de feriados, querem se livrar de pagar o recesso aos professores que pedirem demissão em dezembro e não querem pagar a complementação de auxílio doença. Estas são apenas algumas das reivindicações patronais.
A próxima rodada de negociação será dia 10/03. A Campanha Salarial é unificada no Estado. O Sinpro-SP negocia junto com a Federação dos Professores do Estado de São Paulo e outros 26 sindicatos.