Sindicatos detalham reivindicações econômicas aos patrões do ensino superior
Na mais recente rodada de negociação com o Semesp, sindicato dos mantenedores do ensino superior, (29/02), a comissão que representa os professores e trabalhadores não docentes apresentaram o conjunto de reivindicações econômicas ou com impacto econômico. Conheça as principais propostas:
Reajuste salarial – 15% a partir de março/2016, à reposição integral da inflação (estimada em 11%) e aumento real. O resultado final da inflação será conhecido em 09/03.
Participação nos resultados – 30% do salário, até 15 de outubro de 2016. Os critérios de pagamento são os mesmos adotados na Convenção Coletiva de 2013.
Piso salarial – nenhuma Mantenedora poderá pagar valor de hora-aula inferior a R$ 30,00.
Indenização por redução de carga horária – caso o professor aceite a redução no número de aulas , ele receberá uma indenização proporcional ao seu tempo de serviço na IES. A proposta prevê ainda que, em caso de demissão no final do ano, as verbas rescisórias serão calculadas sobre a carga horária maior. Ficam mantidas todas as regras atualmente existentes na Convenção Coletiva, que impedem a redução unilateral de carga horária.
Adicional por titulação – acréscimo no salário de 10% para os mestres e de 15% para os doutores.
Limite do número de alunos por classe – nenhuma classe poderá ter mais do que 60 alunos. A medida seria integralmente implementada em três anos.
Seguro de vida em grupo – em caso de falecimento do professor, a família teria garantida uma indenização correspondente a 24 salários, a exemplo do que já está garantido na convenção coletiva dos professores de educação básica.
Complementação do benefício previdenciário – a mantenedora complementa o auxílio doença por até seis meses, para que o professor tenha garantida a mesma remuneração que receberia em atividade. Essa garantia já existe na convenção coletiva dos professores de educação básica.
Vale-refeição – valor unitário mínimo de R$ 15,00.
Plano de carreira – obrigatoriedade de entrega da íntegra do plano de carreira a cada professor e também afixação na sala dos professores em local visível.
As reivindicações econômicas voltam a ser discutidas na próxima 2ª feira, 07/03.