Campanha salarial registra mais uma etapa de negociações
As rodadas de negociação realizadas na última semana com os representantes do ensino superior (25/2) e do Sesi/Senai (26/2) deram continuidade às discussões sobre as cláusulas sociais presentes na convenção e acordos coletivos de trabalho.
No ensino superior, a bolsa de estudos foi um dos temas da reunião. Os mantenedores propuseram limitar o valor do direito a 5% do que ganha o professor, ideia que foi rejeitada. Também sugeriram limitar o direito à bolsa nos casos de cursos em tempo integral. O assunto voltará à pauta nas próximas reuniões.
No Sesi/Senai, a Federação dos Professores e os sindicatos que a integram insistiram na repostas de algumas demandas que haviam sido encaminhadas na rodada anterior. Entre os temas que continuaram a ser defendidos pelos professores estão assistência médica para cônjuges e companheiros; indenização em caso de redução de carga horária aceita pelo professor, correspondente ao número de aulas perdidas e proporcional ao tempo de serviço; computadores e rede wi fi em todas as salas de aulas e sala dos professores.
De acordo com a estratégia da campanha salarial 2015, o processo de negociações está dividido em duas etapas: na primeira discute-se a renovação dos direitos sociais; na segunda etapa serão tratadas as questões econômicas, tais como reajuste, PLR, aumento da hora-atividade e demandas pela ampliação de direitos.
Educação básica
A fórmula de cálculo do reajuste da educação básica de 2015 está definida na cláusula 4 convenção coletiva em vigor. O índice será conhecido em meados de março, após a divulgação dos índices inflacionários de fevereiro.