Donos de escola propõem aumento zero
Na segunda rodada de negociação da campanha salarial da educação básica, os donos de escolas responderam à pauta de reivindicação apresentada pelos professores com uma proposta que é, no mínimo, provocação: zero de aumento em 2014.
Alegaram dificuldades financeiras para justificar o injustificável. Isso porque as mensalidades subiram bem mais do que a inflação. Basta ver os dados consolidados no gráfico abaixo, apurados tanto pelo DIEESE, como a FIPE e o IBGE.
Pauta de reivindicações
As reivindicações apresentadas aos donos de escola compõem a pauta da campanha salarial unificada dos professores e auxiliares em todo o estado, que aposta na possibilidade de mudanças em dois tempos: de efeito imediato, com a reposição da inflação, aumento real correspondente a 50% da inflação e PLR de 24%.
As outras demandas seriam discutidas agora e entrariam em vigor a médio prazo:
- aumento da hora-atividade;- aumento do piso salarial;
- tempo de preparação integrado na jornada de trabalho;
- hora-tecnológica;
- limite do número de alunos por sala de aula;
- plano de saúde;
- vale-alimentação (troca da cesta básica por cartão-alimentação);
- licença-maternidade de seis meses;
- auxílio-creche por 12 meses, no mínimo;
- vale-cultura
Os professores vão lutar por suas reivindicações e, por isso, repudiaram a postura de descaso dos donos de escola. Zero não!
A próxima rodada de negociação está marcada para o dia 25 de fevereiro.
Com informações da FEPESP