Campanha salarial: donos de escola propõem desmonte da convenção coletiva
Na primeira rodada de negociação, realizada em 11 de fevereiro, o sindicato das escolas de educação básica (SIEEESP) fez dura investida contra os direitos dos professores, propondo a redução, e em alguns casos até mesmo o fim, de conquistas históricas da categoria.
Entre as “propostas” apresentadas estão o reajuste salarial proporcional ao tempo de serviço, a PLR condicionada à assiduidade e ao tempo de contratação e a possibilidade de contratação por salários mais baixos.
Além disso, querem o fim das férias coletivas dos professores, o fim da cesta básica, a redução do recesso para 20 dias, o fim da licença em caso de morte ou casamento e o não pagamento do recesso na demissão no fim do ano.
Tais propostas foram rechaçadas pelo SINPRO-SP e mais sindicatos articulados em torno da campanha salarial unificada dos professores e auxiliares em todo o estado.
Mobilização já!
Diante da postura dos donos de escola, a mobilização da categoria será fundamental para que as reivindicações sejam tratadas com a seriedade que merecem. Contra a intransigência patronal, os professores precisam mostrar força na defesa de seus direitos.
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A próxima rodada de negociação está marcada para o dia 18 de fevereiro.
Com informações da FEPESP