Professores aprovam proposta para acordos do Sesi e Senai

Os professores do Sesi e Senai reunidos em assembleia no SINPRO-SP nesta quinta-feira, 28/3, aprovaram proposta para os respectivos acordos coletivos de trabalho, com duração bianual: de março de 2013 a fevereiro de 2015.

No aspecto econômico, a proposta estabelece 7,5% de reajuste salarial a partir de março deste ano, percentual acima da inflação no período da data-base da categoria. O vale-refeição e o vale-alimentação serão reajustados em 15% ( clique aqui para checar as tabelas com os valores). Para 2014, as cláusulas econômicas serão renegociadas.

Os direitos sociais foram mantidos, com alterações em algumas cláusulas. A principal delas diz respeito ao recesso escolar. Pela proposta aprovada, foram mantidos os cinco dias do recesso de 2013 para o Saber em Ação. Mas com a garantia de que, em 2014, os 30 dias de recesso ficassem intactos, sem qualquer ameaça de que dias fossem usados para qualquer tipo de atividade.

Assim, houve a inversão no calendário escolar para 2014: os 30 dias de férias serão gozados em julho, como os demais professores da rede particular, e os 30 dias ininterruptos de recesso entre dezembro de 2014 e janeiro de 2015. O Saber em Ação passa a ser realizado depois do recesso antes do início das aulas.

Tal mudança é especialmente importante, pois estabelece uma solução definitiva para a questão do recesso: a garantia de que continue sendo um direito dos professores do Sesi/Senai tal como é para os demais segmentos de nossa categoria. A mudança afasta as ameaças que rondavam as negociações nas últimas campanhas salariais.

Outras cláusulas sociais

Os demais direito sociais foram mantidos, com alterações pontuais. Entre elas, a cláusula sobre indenização proporcional ao tempo de serviço é substituída pela lei do aviso-prévio (que também garante 3 dias de indenização por ano trabalhado).

A manutenção dos direitos sociais, vale ressaltar, é uma conquista valiosa. Isso porque os representantes do Sesi/Senai estavam empenhados, logo no início das negociações, em eliminar diversas conquistas históricas dos professores e o melhor exemplo disso era a disposição deles em acabar com a Garantia Semestral de Salários.

Ficou estabelecido o compromisso de que as questões que não foram esgotadas durante o período da campanha salarial continuarão a ser discutidas no âmbito da Comissão de Acompanhamento entre os representantes dos professores e do Seis/Senai.

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