Donos de escola desrespeitam negociações
Na segunda rodada de negociações da educação básica, realizada em 28/2, os sindicatos retomaram as discussões sobre as cláusulas sociais. Foram debatidas novas reivindicações e mudanças de redação cláusulas já existentes na convenção.
Os patrões querem incluir na convenção a possibilidade de as escolas compensarem as emendas de quatro feriados nacionais e mais três municipais.
Os donos de escola também propuseram a extinção das cláusulas de indenizações adicionais – por tempo de serviço e por idade – em caso de demissão, já que o aviso prévio proporcional está instituído em lei desde outubro de 2011. O tema continua em discussão nas próximas reuniões.Algumas reivindicações dos professores, no entanto, prometem avanços: a extensão da licença-maternidade a homoafetivos do sexo masculino ou pais solteiros. Elas voltam a ser discutidas na próxima rodada de negociações que também deverá iniciar o debate das cláusulas de natureza econômica: reajuste salarial, PLR e pagamento da hora tecnológica.
A próxima reunião acontecerá no dia 7 de março, na sede da Federação dos Professores (FEPESP).
Sesi/Senai
A segunda rodada de negociação com o Sesi e Senai também estava marcada para o dia 28, mas acabou sendo cancelada por iniciativa patronal, o que irritou os professores.
Como os acordos do Sesi e do Senai têm validade bianual, com as cláusulas sociais garantidas, ficaram pendentes para 2012 apenas as cláusulas de natureza econômica, incluindo o reajuste salarial.
Os representantes patronais querem marcar nova rodada de negociação apenas daqui a duas semanas, em uma atitude de desrespeito com a categoria.
Os professores do Sesi e do Senai realizam assembleia no SINPRO-SP no dia 14/3, às 9 horas, com o objetivo de discutir medidas contra a morosidade dos patrões e pressiona-los a negociar. A assembleia terá a falta abonada.
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Com informações da FEPESP