Reajuste e bolsa de estudos pautam reunião do ensino superior
A Federação do Professores (FEPESP) e os SINPROs que a integram reivindicaram reajuste salarial de 9% na primeira rodada de negociação com representantes do sindicato patronal de ensino superior (Semesp).
Outras quatro reivindicações também foram entregues: pagamento do trabalho adicionado pelo uso de novas tecnologias; complementação do auxílio previdenciário; licença maternidade de seis meses; e licença adotante de seis meses, sendo esta última estendida a solteiros e casais homoafetivos.
Todas essas reivindicações valem para professores, técnicos e administrativos representados pelos sindicatos que integram a Fepesp. A exceção fica por conta do pagamento da hora tecnológica, específica para o trabalho docente.
Os representantes patronais também relacionaram algumas cláusulas das atuais Convenções Coletivas de Trabalho que querem rediscutir: bolsa de estudo para filhos e dependentes; plano de saúde; e recesso.
A bolsa de estudo para filhos é uma questão recorrente nas negociações salariais. Segundo o Semesp, a Receita Federal tem multado algumas instituições de ensino superior sob a alegação de que a bolsa de estudo é salário indireto e, por isso, sujeita à tributação.
O Semesp reconheceu a necessidade de discutir a hora-tecnológica, mas vê pouca possibilidade de uma solução a curto prazo.
A próxima reunião de negociação com o Semesp ocorre em 25 de fevereiro.Fonte: FEPESP