Cursos

SINPRO-SP terá cursos sobre movimento antiestresse, origami e Museu da Língua

Atualizada em 23/08/2010 10:24

Os cursos Movimento antiestresse: promoção a saúde e autocuidado, Brincando, cantando e contando histórias com origami e A leitura do Museu da Língua Portuguesa: uma experiência linguística multissensorial dão continuidade à programação de cursos do SINPRO-SP na segunda semana de setembro.

Sob coordenação da professora e psicóloga Rosemary Villela, o primeiro curso vai trabalhar exercícios corporais para estimular o autoconhecimento e a autopercepção das tensões físicas e emocionais. Segundo Villela, a ideia é alertar os docentes para a prevenção, uma vez que eles só se dão conta das tensões que sofrem quando surgem doenças como síndrome do pânico e depressão. “O corpo é o reflexo da alma. Quando ele não está bem, a parte psíquica com certeza está comprometida também, e vice e versa”, afirma.

Cada encontro vai trabalhar um segmento corporal: ocular, oral, cervical, torácico, diafragmático, abdominal e pélvico. O objetivo é dar subsídios ao professor para regular seus pensamentos e emoções reprimidos ao longo do percurso profissional. “O professor vai perceber quais são seus padrões de bloqueio de energia e, consequentemente, as somatizações, corpo e mente”. É recomendável vir com roupas confortáveis e, se estiver frio, com meias, já que grande parte do trabalho será feita descalço. “E se o frio aumentar, pode trazer uma mantinha”, diz a professora.

O origami será a matéria-prima do próximo curso ministrado pela professora Terezinha Teixeria a partir de 14/9. A tradicional arte japonesa, feita com dobraduras em papel, exercita a atenção, a coordenação motora, a linguagem verbal e o vocabulário, além de ajudar a desenvolver a criatividade e a imaginação do aluno. “A ideia não é só confeccionar o Origami, mas relacioná-lo a outros assuntos como poesia, música e história”, afirma Terezinha.

O curso é direcionado a públicos de todas as idades, uma vez que poucos conhecem o origami. “Com adultos, ele pode ser usado em sala de aula para trabalhar matemática, vocabulário e interdisciplinaridades. Já as crianças participam da história da dobradura e se envolvem com o grupo, ajudando o coleguinha que tem mais dificuldade”.

No terceiro curso, a professora de português Elizabeth Maria Ziliotto apresenta estratégias de leitura para textos de museus. Em especial, o texto do Museu da Língua Portuguesa. O curso vai orientar o professor na leitura de textos multissensoriais, que permitem a interação viva e dinâmica entre os sujeitos e o objeto de leitura. “O MLP apresenta uma configuração em formato real e virtual muito diferente ao da sala de aula, mas muito próxima da vida no cotidiano”.

Elizabeth diz que enxerga o museu como um grande texto, que possui múltiplas linguagens como a verbal, a visual e a auditiva. Ensinar a entender o cruzamento dessas linguagens é o objetivo do curso. “Ele oferece a oportunidade de olhar o MLP de outra forma, permitindo que, tanto os professores quanto os visitantes, compreendam os textos do museu e todos os textos que mesclam a linguagem”, explica a professora.

.