Negociações sobre o reajuste salarial continuam
Com a rejeição das contrapropostas patronais na última assembleia dos professores, as negociações para a definição do reajuste salarial da categoria seguem. A expectativa do SINPRO-SP é que nas próximas reuniões seja possível chegar a um entendimento com os representantes das escolas de educação básica e do ensino superior para que o reajuste seja justo.
Os professores reivindicam índice que garanta aumento real de salário. O que significa um percentual superior a 5,2%, que é a média da inflação apurada no período de nossa data-base (março/09 a fevereiro/10), pelo DIEESE, IBGE e FIPE. Reajuste inferior a isso sequer repõe as perdas inflacionárias.
Na educação básica, os patrões disseram que até pagariam a média da inflação, mas nada de aumento real. No ensino superior, a situação foi mais grave: reajuste de 4% neste ano e 1,18% só em fevereiro de 2011!
Os professores não só rejeitaram tais propostas como autorizam o Sindicato a continuar negociando com os donos de escola um reajuste salarial digno, bem como a renovação de toda a convenção coletiva de trabalho de nossa categoria.
Hora tecnológica
O pagamento da carga extra de trabalho que os professores têm hoje, decorrente das atividades ligadas às novas tecnologias – uma das principais reivindicações nesta campanha - continua enfrentando resistência dos patrões, que alegam dificuldades administrativas, técnicas e econômicas.
Mas o SINPRO-SP, ao lado dos demais sindicatos que compõem a FEPESP, vai continuar lutando para que esse trabalho novo, que vem sendo agregado ao professor por meio de plataformas interativas, seja devidamente remunerado.
Acompanhe o andamento das negociações no site, nas próximas edições do Boletim dos Professores e também no blog da campanha.