Ensino superior: direitos coletivos devem ser renovados
Existem boas perspectivas de renovação de todas as cláusulas sociais para a próxima Convenção Coletiva no ensino superior. Esse foi o principal saldo da rodada de negociação de 22/02 com o SEMESP, sindicato que representa as mantenedoras.
A Convenção atual possui 54 cláusulas. Entre elas, a bolsa de estudo para professores e dependentes, a garantia semestral de salários, o recesso com duração de 30 dias e estabilidade a 24 meses da aposentadoria.
A manutenção dos direitos coletivos permite que as negociações se concentrem em outras três questões difíceis: pagamento pelo trabalho tecnológico, participação nos lucros e resultados (PLR) e reajuste salarial.
Melhorar condições de trabalho
Os professores insistiram no pagamento pelo trabalho com novas tecnologias. Remunerar as horas em que o professor está, mesmo a distância, à disposição dos alunos e das instituições de ensino tem também o caráter de estabelecer um limite que preserve as condições de saúde e de trabalho.
Os representantes patronais, por sua vez, disseram que as mudanças na educação não estão limitadas ao uso de novas tecnologias. Citaram como exemplo a estrutura dos cursos modulares, que também exigem uma nova regulamentação na contratação docente.
Os SINPROs e a FEPESP reconheceram a necessidade de discutir os cursos modulares para evitar a contratação precarizada de professores.
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Fonte:FEPESP