Na luta por seus direitos, professores da UNIb voltam à greve
manifestação na entrada da unidade Chácara Flora |
Depois de ter feito proposta de acordo com chancela do sindicato patronal (SEMESP), que foi aceita pelos professores em assembleia, a UNIb sequer pagou o primeiro compromisso previsto no documento. E pior: agora vem alardeando por aí que não propôs qualquer tipo de acordo. Mas basta ver o e-mail enviado para o SINPRO-SP, para saber quem não está falando a verdade nessa história.
A retomada da greve é, portanto, a única maneira de pressionar os mantenedores a cumprir a proposta que eles mesmos fizeram para o pagamento do que devem.
O movimento dos professores contou com as presenças do deputado estadual Carlos Gianazzi, no campus Chácara Flora, e do vereador Eliseu Gabriel, no campus de Moema, que manifestaram total apoio à luta dos docentes da UNIb.
Funcionários da UNIb instalam faixa na tentativa de descaracterizar o movimento |
Durante a manifestação nas duas unidades, representantes da universidade tentaram intimidar os professores e diretores do SINPRO-SP filmando toda a movimentação. Além disso, instalaram faixas próximas às colocadas pelo Sindicato dizendo que os professores “não estavam em greve”, (veja foto) com o objetivo de mascarar a situação para os alunos que chegavam ao local.
No campus Chácara Flora, a presença ostensiva de policiais (em torno de 10 viaturas) destoava da manifestação pacífica e democrática dos professores. O deputado Carlos Gianazzi afirmou que vai pedir esclarecimentos oficiais do Comando da PM e do governo do Estado sobre a razão de tantos policiais no local.
Nova manifestação
Nesta segunda-feira, dia 9, a partir das 18 horas, haverá novas manifestações nas duas unidades da UNIb. Os professores estão em greve, lutando para que seus direitos sejam respeitados.
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Fotos: Dorival Elze, Arismar Garcia e SINPRO-SP