“Os nossos direitos estão em risco”, alerta Celso sobre Ensino Superior

Na rodada do dia 19, quarta-feira, as mantenedoras concordaram com a vigência das cláusulas da Convenção de 2024 após 28 de fevereiro — contudo, apenas até 30 de abril. Não deram uma resposta conclusiva sobre a garantia da nossa data base em primeiro de março, o que será definido na próxima semana. Além disso, se opuseram ao mútuo acordo, que permite que ambas as partes ingressem no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) em caso de fracasso das negociações. Ainda, uma novidade: entregaram uma pauta de reivindicações.

“Sim, as mantenedoras têm pauta de reivindicações e, como poderíamos imaginar, é uma tentativa de reduzir as nossas conquistas, diminuir sensivelmente os nossos direitos como categoria de professores”, explicou Celso Napolitano, presidente do SinproSP. “Por conta de a Convenção garantir muitos direitos que não estão presentes na CLT, por sermos uma categoria especial, esta postura agressiva do patronal coloca em risco os direitos dos docentes do Ensino Superior”.

Uma vez que as negociações são realizadas de forma estadual e coordenadas pela Fepesp (Federação dos Professores do Estado de São Paulo), os sindicatos estão avaliando esta pauta, que será objeto de discussão na próxima reunião, dia 26 de fevereiro. 

Fiquem atentos às informações e convocações no site e nas redes sociais do Sinpro. 

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