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Negociações avançam A comissão de negociação coordenada pela Fepesp seguiu a deliberação das assembleias estaduais realizadas na segunda quinzena de maio (a do SinproSP aconteceu no dia 18) e insistiu nas negociações com o sindicato patronal, procurando, nesse processo, avançar na construção de um acordo que contemple a pauta de reivindicações da categoria e possa também suspender as disputas atualmente em curso nos tribunais superiores. Esse movimento - sustentado e apoiado pela pressão e mobilização de professoras e professores - está dando certo: o Semesp, depois de outras três rodadas de conversas, apresentou mais uma proposta oficial sobre as questões econômicas (pagamento das diferenças salariais de 2022 e reajuste para 2023), com avanços em relação às anteriores. Há aspectos positivos também na nova proposta referente às redações das cláusulas sociais e duração do acordo, que estabelecemos como prioridades. No entanto, ainda há várias arestas a aparar. Na próxima semana, antes ainda do feriadão de Corpus Christi, haverá uma nova rodada de negociação, na tentativa de alinhar esses aspectos. Fiquem atentas e atentos aos informes do SinproSP: ao fim desse processo de negociação, todo esse "pacote" de novidades deverá ser discutido e avaliado por uma nova assembleia da categoria, a ser convocada em breve. Continuem em estado de alerta, repercutindo as notícias nas salas de professoras e professores e fazendo o bom barulho. Os patrões estão ouvindo. A partir da escuta que acontece durante as visitas às escolas feitas constantemente pelas diretoras e diretores do SinproSP, e observando também as dúvidas enviadas pelos nossos diferentes canais de atendimento, preparamos um guia de orientações para que professoras e professores possam se organizar neste final de primeiro semestre letivo. Acesse aqui Anote na agenda "A inclusão, em nossa sociedade, passa pelo espaço escolar, necessita do envolvimento da comunidade e, principalmente, da intervenção das professoras e dos professores que estão, no dia a dia, em sala de aula, em contato direto com todos os alunos. É um grande desafio. E é justamente a partir de ações no ambiente escolar que podemos buscar inserções significativas, com o objetivo de criar atitudes inclusivas, mudanças de posturas e comportamentos, além da valorização das diferenças". Vale a pena ouvir Violência física e verbal, pressão dos gestores, ambiente de trabalho tóxico, exigências das famílias e dos alunos, baixa remuneração e cargas horárias cada vez mais exaustivas... "Somados, esses fatores são uma bomba para professoras e professores e um prato cheio para a Síndrome de Burnout, que é uma doença ligada ao trabalho", afirma Raphaela dos Santos Gonçalves. Professora da Educação Básica e pesquisadora, ela defendeu recentemente, na Unifesp, uma dissertação de mestrado sobre o tema. O estudo revelou que a doença afeta de forma ainda mais perversa as professoras. "Porque ela faz um esforço muito grande para conquistar satisfação no trabalho e, quando chega em casa, ainda se depara com uma segunda jornada". Para Raphaela, é preciso construir uma cultura de apoio e acolhida também em relação à saúde mental de professoras e professores. "Sem tabus". Ouça aqui a conversa Não perca: Feira do Livro no Pacaembu Leia também: » SinproSP na luta com as professoras e os professores da Santa Casa » Diretora do SinproSP participa de audiência pública sobre o Novo Ensino Médio » Ministério Público do Trabalho dá parecer favorável a docentes da Unib |
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