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O Sindicato age, as IES recuam. As mais de oitocentas denúncias registradas por professoras e professores na plataforma criada pelo SinproSP, a pressão feita pela categoria e as notificações extra judiciais encaminhadas com agilidade pelo Sindicato logo após o dia 06 de dezembro já obrigaram algumas instituições de ensino superior a abandonar a estratégia caloteira orquestrada pelo sindicato patronal e a recuar da postura intransigente inicial, garantindo finalmente aos seus docentes o pagamento dos salários de novembro com o reajuste de 10,78% (incluindo as diferenças salariais retroativas a março). O dique da ilegalidade se rompeu, a notícia deve ser comemorada - e a nossa batalha agora é para continuar atuando com firmeza e exigindo que todas as instituições sigam o mesmo caminho e procedimento, já que a vitória que conquistamos no Tribunal Regional do Trabalho não permite exceções. Novamente sem perder tempo, em diálogo permanente com a categoria, cumprindo o devido rito legal (superado o prazo de 48 horas estabelecido pelas notificações) e já a partir da próxima segunda-feira, 12 de dezembro (ainda antes do início do recesso do Judiciário), o departamento jurídico do SinproSP entrará na Justiça com ações de cumprimento da sentença contra cada uma e todas as instituições que ainda insistem em atuar fora da lei, negando-se a pagar o reajuste. Nesses casos, além dos valores já devidos, as multas pelo descumprimento são também bastante pesadas, e o Sindicato atuará como substituto processual das professoras e professores. O reajuste de 10,78% é uma imensa conquista, resultado de uma construção política coletiva e estratégica, coordenada pelo Sindicato - que vai continuar lutando sem tréguas, organizando a categoria e fazendo uso de todas as ações políticas e jurídicas que estiverem a seu alcance para garantir esse direito a todas as professoras e todos os professores do ensino superior. PLR no ensino superior Tribunal confirma: nada de demissões no superior Aposentadorias |
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