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Violência sexual: a proteção Uma professora de Goiás reconheceu sinais de abuso sexual no desenho feito por sua aluna de 12 anos. O conselho tutelar foi chamado, a polícia investigou o caso, prendeu o suspeito e já enviou o inquérito para a Justiça. A notícia foi divulgada pela imprensa no início de junho. No dia 20 último, uma reportagem publicada no The Intercept Brasil denunciou a crueldade de uma juíza e de uma promotora de Santa Catarina, que tentaram impedir a interrupção da gravidez de uma criança de 11 anos, violentada aos 10 anos de idade. O que se ouve durante a audiência é estarrecedor (a gravação a que as jornalistas tiveram acesso foi divulgada na reportagem). Dois exemplos em campos opostos. O primeiro caso revela uma professora que honrou a sua profissão e atesta a importância da escola na vida das crianças e jovens. No segundo caso, essas duas senhoras, cujos salários são pagos com os nossos impostos, colocaram suas convicções pessoais e religiosas acima da lei e contra os cidadãos. Desumanas, sem empatia, elas são um exemplo do estrago que o fundamentalismo ultraconservador pode provocar na sociedade. Em tempos de homeschooling e outras agendas nefastas, é bom prestar atenção. Leia também: » Jornal da Apropuc e Afapuc repercute assembleia no SinproSP » Homeschooling: primeira audiência pública no Senado será dia 27 » Férias coletivas dos professores em julho: o que você precisa saber » Debate denuncia Covid nas escolas e falta de medidas do governo |
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