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Inflação alta exige reajuste salarial imediato no ensino superior Nesta semana, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, mostrou-se surpreso com a nova escalada do custo de vida. O IBGE acabara de divulgar a inflação de março - 1,62% (IPCA), a mais alta para esse mês desde 1994. As perspectivas para 2022 não são nada otimistas: a economia segue paralisada, há instabilidade por conta do processo eleitoral e a inflação pode fechar o ano entre 6,5% e 8%. Custo de vida e taxa de desemprego elevados são uma combinação explosiva para trabalhadores e movimento sindical, projetando mais dificuldades nas campanhas salariais. O assunto será destaque nas manifestações do 1º de Maio, unificadas pelas centrais sindicais em todo o país com o tema Emprego, Direitos, Democracia e Vida. Para as professoras e professores do ensino superior privado de São Paulo, ainda em campanha salarial, a persistência da inflação alta coloca um enorme desafio: exigir que os patrões apresentem na mesa de negociação, rapidamente, uma proposta digna de reajuste salarial, com manutenção de direitos, bem diferente da oferta afrontosa de 3%. Ainda que o custo de vida elevado afete a todos os trabalhadores, a situação das professoras e dos professores da educação básica é diferente. Os salários foram reajustados em março e a categoria já tem garantido a reposição integral da inflação na próxima data base, além da PLR de 15% (2022) e de 18% (2023). São conquistas importantes, asseguradas na Convenção Coletiva, que representam uma enorme proteção diante do cenário político e econômico do país. Leia também: » #Desanima: as denúncias contra o grupo Anima em audiência pública » Mudanças no Ensino Médio podem representar diluição na aprendizagem e no ensino » Campanha salarial: Semesp cancela reunião. Nova rodada será dia 20 » Pesquisa científica sobre condições de trabalho docente precisa ouvir professores. Vamos ajudar? |
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