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A vergonhosa proposta dos patrões do ensino superior Se há um setor que aprendeu rapidamente como ganhar muito em meio à tragédia da pandemia, foi o ensino superior privado. Nos dois últimos anos, as mantenedoras reestruturaram o seu negócio, desfizeram-se de ativos, demitiram em massa, reduziram a carga horária dos cursos, entupiram classes (juntando alunos de cursos e anos diferentes), substituíram parte das aulas presenciais por aulas a distância em caráter permanente. Tudo isso com a cumplicidade do MEC e do Conselho Nacional de Educação. A redução na folha de pagamento só foi possível pelo corte dos postos de trabalho e a intensificação precária e sem precedentes da atividade docente. Chegamos a 2022 com gravíssimos problemas. Um deles é a questão salarial. O outro são as condições de trabalho. Diante de uma inflação de 10,57%, a proposta patronal de reajustar em 3% - e a partir de abril e não março - é indecente e inaceitável. Afinal, o que pretendem esses mantenedores? Pensam que oferecer o mínimo lhes garante espaço para negociar concessões nas cláusulas sociais, em troca de algum reajuste maior? Isso não vai acontecer! Exigimos seriedade e celeridade nas negociações. Até o momento, a comissão patronal só conseguiu revelar a faceta mais retrógrada e desumana dos empresários da educação superior. Ler na íntegra EDUCAÇÃO BÁSICA Se a escola não pagou o reajuste de 10,57%, denuncie aqui As novas tentativas de privatização do FGTS A Medida Provisória 1.105, que autorizou o saque emergencial de R$ 1 mil a partir de 20 de abril, começa a gerar novas ameaças aos trabalhadores. Leia também: » Manifestação de solidariedade do SinproSP a professor atacado pelo Movimento Escolas Abertas » SinproSP cobra Anima sobre erro em salários da Anhembi e da São Judas |
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