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MEU CADASTRO | FALE COM A GENTE | NOSSO SITE | ANO XVII - nº 1071 - 21.03.2025 |

A assembleia estadual unificada que acontece neste sábado, 22 de março, às 9h, em formato remoto, discutirá a insistência do Sesi e do Senai em manter uma proposta vergonhosa de aumento real que não chega sequer a meio por cento. Professores também votarão pela recusa ou aceitação desta proposta final de Acordo Coletivo de Trabalho, além da possibilidade de deliberação de greve. "É um momento importantíssimo de avaliação e mobilização dos professores. É preciso definir qual a postura que iremos adotar daqui para frente, já que a direção do Sesi não teve vergonha nenhuma em colocar uma proposta recusada em assembleia docente como final", esclarece Celso Napolitano, presidente do SinproSP. Convocada pelos sindicatos integrantes da Federação dos Professores do Estado de São Paulo - Fepesp, e por ela coordenada, a assembleia acontece após dez rodadas de negociação. "A presença de todos faz parte de um compromisso de cada um dos professores do Sesi e do Senai em decidir formas de pressionar o patronal para que valorizem, efetivamente, a condição docente de toda a rede", conclui Napolitano. Para participar da assembleia remota, inscreva-se aqui. Professores e professoras da Fasesp - Faculdade Sesi-SP - recusaram contraproposta patronal do Sesi em assembleia no dia 20 de março. Foi deliberado que o Sinpro agende nova reunião para discutir as reivindicações não contempladas na resposta patronal, entre elas: cláusulas econômicas; adicional por atividade em outro município; contratação de intérprete, jornada do professor e abono de faltas pelos dias trabalhados na eleição. |

"Nosso trabalho tem sido repelir e repudiar o desmonte que as mantenedoras do Ensino Superior, capitaneadas pelas multinacionais mercantis, estão tentando impor à nossa categoria", relata Celso Napolitano. "Não permitiremos. É uma questão que estamos reforçando desde o início da campanha salarial. Não há dúvida de que é um momento que exige a força e a mobilização de todos". Presidente do SinproSP e da Fepesp, Napolitano coordena a comissão de sindicatos integrantes da Federação, que representa professores do Ensino Superior privado do estado de São Paulo. Ele reafirma o momento delicado, de frequentes tentativas de jogar no lixo décadas de avanços de direitos trabalhistas da categoria. "Insistimos e fomos enfáticos em repudiar esta possibilidade, de aceitar qualquer aspecto de retrocesso das nossas conquistas. Elas não foram construídas do dia para a noite, nem foram de graça. Os recursos da categoria foram utilizados durante este tempo todo, na forma de luta e mobilização, e nos investimentos jurídicos e financeiros do Sindicato", reforça Napolitano. "Além, claro, de a Convenção Coletiva representar reivindicações sobre as relações de trabalho que atendem não só os professores, mas a própria segurança jurídica e ética das instituições de ensino". Para participar da assembleia remota, no dia 27 de março, quinta-feira, 15h, inscreva-se aqui. Acompanhe também as comunicações do Sinpro sobre o que está sendo discutido em cada rodada de negociação. |

Na rodada de negociação da última terça-feira, 18, a comissão formada por representantes dos sindicatos integrantes da Fepesp, sob a coordenação da Federação, além da posição sobre a cláusula das atividades adaptadas, o foco foi nas questões econômicas. Um dos pontos de destaque foi o índice de reajuste de reposição inflacionária, definido em 4,69% (média do INPC e da Fipe do período de março de 2024 a fevereiro de 2025). Apesar de 60% das cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho já estarem renovadas, a comissão defende a posição reivindicada pelos professores da Educação Básica em assembleia, de aumento real e PLR ou abono, além de outros pontos que dizem respeito às relações de trabalho. Outro detalhe é que a vigência da Convenção seria de dois anos: 2025 e 2026. "É uma decepção que tenham voltado atrás sobre a manutenção da cláusula 63, já que a remuneração das atividades adaptadas foi um direito conquistado pelos professores em 2024 com resultados, principalmente sobre a carga de trabalho, praticamente imediatos", afirma Celso Napolitano. "Insistimos no aumento da licença maternidade para 180 dias, no aumento da licença paternidade, no plano de recomposição do piso salarial, e nos benefícios adicionais, como a cesta básica ou vale-alimentação, além de aumento real nas cláusulas econômicas", disse Napolitano. "Nós pedimos que as professoras e professores fiquem atentos às atualizações do seu Sindicato, e que se preparem para a assembleia de deliberação da contraproposta patronal, que deve acontecer no início de abril". |

No Terceiro Encontro Estadual do Ensino Médio do Senac, dia 18 de março, foi apresentado o resumo das sete rodadas de negociação com os representantes da instituição de ensino e contou com a presença de professores da capital e do interior do Estado de São Paulo. "Há muita dificuldade na negociação porque o Senac insiste na sua posição inicial. Mas os professores demonstraram, durante o encontro, que a nossa pauta de reivindicações reflete aquilo que enfrentam no seu dia a dia, principalmente na sobrecarga de trabalho", explica Walter Alves, coordenador das negociações pela Fepesp e diretor do SinproSP. "Apesar de o cenário não ser exatamente positivo, os professores nos deram o aval para as negociações. O apoio e a unidade como categoria é sempre importante". O foco das negociações será nas cláusulas econômicas e nos benefícios - reajuste salarial, hora-atividade, VA e VR -, além da cláusula de atividade docente - que define quais são as funções e tarefas que os professores realizam. "Os métodos de trabalho pedagógico do Senac incluem uma série de burocracias, tarefas e demandas que pesam a carga de trabalho dos professores, tem sido uma reclamação comum, dentro e fora dos encontros", relata Mayara Gregoracci, diretora do SinproSP. "Não há espaço de escuta dos docentes e discrepância entre o tempo definido para estas atividades e o efetivamente necessário para que elas sejam feitas." Caso haja definições concretas nas próximas reuniões de negociação, uma assembleia de avaliação da contraproposta do Senac deverá ser convocada até a primeira quinzena de abril. "Para que a pauta avance, é de extrema importância fortalecer a nossa categoria. E isso se faz com mobilização e com a participação efetiva de momentos como o encontro estadual", reforça Thaís Rodrigues, diretora do SinproSP. "Este é um mecanismo de união dos professores e do Sindicato para ampliação e reforço da nossa luta pela garantia dos direitos docentes". Para dúvidas, sugestões e denúncias, envie uma mensagem para o e-mail: senac@sinprosp.org.br |


Ação já histórica do SinproSP, as visitas às escolas fazem parte de um projeto de aproximação do Sindicato com a categoria. "Nosso objetivo é reforçar a importância da participação ativa dos professores, demonstrando que o avanço das nossas demandas depende da colaboração e do engajamento de todos", explica Patrícia Tavolassi, gerente de arrecadação e integração escolar no Sinpro. É ela a responsável, dentro do Sindicato, pela organização do calendário e agendamento de visitas, para a Educação Básica e para o Ensino Superior. Tudo é pensado de acordo com o planejamento letivo escolar, para evitar feriados e eventos ou momentos diferenciados, que demandam mais dos professores. "Nós queremos que a categoria saiba que está sendo ouvida, que suas demandas estão recebendo a atenção que merecem. E o planejamento cumpre um grande papel aqui", complementa Patrícia. "Nós temos um acompanhamento que garante que a maior parte das escolas seja visitada pelo menos uma vez, e priorizamos aquelas em que já há alguma denúncia ou reclamação registrada, além das que os professores solicitaram a nossa presença". A equipe de base, formada por diretores e pelas agentes sindicais, que trabalham há mais de 15 anos com o Sinpro, leva material informativo para os professores, esclarece dúvidas, recebe denúncias e apresenta os benefícios dos sindicalizados e contribuintes. "É uma das formas de fortalecer a categoria e promover mobilização, essencial para que as reivindicações sejam levadas a sério". Há um sistema que combina a localização das instituições e unidades de ensino para um roteiro de visitas eficiente, que alcance do centro às periferias de São Paulo, escolas e universidades de pequeno, médio e grande porte. Em 2024 foram realizadas 884 visitas ao longo do ano, e a meta para 2025 é chegar em 1.000. "Nós percebemos que, com mais visitas, os professores também se sentem mais à vontade para denunciar problemas", conta Patrícia. O número de denúncias feitas ao Sindicato teve um crescimento significativo no último ano. "É muito bom saber que é uma atividade política que traz segurança para os professores, a ponto deles se sentirem amparados para se manifestar, ainda que de forma anônima". No campo das soluções, ouvir as professoras e professores tem contribuído para a criação de ações políticas e de benefícios pelo Sinpro, com a organização das demandas e das necessidades da categoria de acordo com os depoimentos colhidos nas visitas. Para solicitar uma visita à sua escola, mande uma mensagem para o e-mail: agendamentos@sinprosp.org.br |

Para fechar o mês de março, a programação da Escola de Professores oferece três lives gratuitas, sobre organização financeira, aposentadoria e meio ambiente, que poderão ser acessadas pelo canal do Youtube do SinproSP:
Live - Você sempre escolhe o que é melhor para você?
Live - Aposentadoria do professor
Live - Mudanças Climáticas: Desafios globais e o Brasil rumo à COP30 Para mais informações, entre em contato pelo
e-mail: |

Pensando no descanso mais que merecido das professoras, o SinproSP vai sortear, no mês das mulheres, 10 massagens relaxantes no Buddha Spa. Para participar, basta ser sindicalizada, estar cadastrada na Plataforma de Benefícios do Sindicato e se inscrever no link abaixo até às 23h59 do dia 27 de março. O sorteio será realizado na sexta-feira, dia 28 de março, ao vivo, pelo Instagram do sindicato, e as ganhadoras serão anunciadas em seguida em nossas redes sociais. Preencha, participe e boa sorte! Inscreva-se aqui |

O livro Desterros nasceu do trabalho da médica psiquiatra pela Unifesp, Natalia Timerman, no Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário, onde atuou na enfermaria psiquiátrica. Entre muitos relatos de presos, carcereiros, médicos, o de Donamingo atravessa o livro: angolana presa por tráfico, se descobriu grávida na prisão. Há também Gessé, que para não ser tirado do hospital, aumentava a ferida da própria barriga deixando as vísceras à mostra. "Tornei-me, também, parte do absurdo", diz a autora em seu relato literário. Vale a pena conferir: a obra, editada pela Todavia estará disponível nas livrarias a partir do dia 7 de maio. |

Neste sábado, 22 de março, às 17h, será lançado o Livro "Braços Cruzados, Punhos Erguidos - Análises histórico-sociológicas do sindicalismo no Brasil" publicado pela editora Usina Editorial. O evento será no espaço cultural e de resistência palestina, Al Janiah, na Rua Rui Barbosa, 269 - Bela Vista, e contará com debate com a presença do sociólogo Ricardo Antunes e a participação dos autores Carlos Bauer, Gisele Peres, Michelangelo Torres e Maurício Parisi. O livro mergulha na trajetória do sindicalismo no Brasil, trazendo contribuições valiosas para superar as dificuldades impostas pela classe dominante e fortalecer a luta pela livre organização e defesa dos direitos da classe trabalhadora. |


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