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MEU CADASTRO | FALE COM A GENTE | NOSSO SITE | ANO XVII - nº 1068 - 27.02.2025 |


Assembleia com falta abonada de 27 de fevereiro reuniu docentes na sede do SinproSP. Estado de greve fortalece reuniões de negociação, que serão retomadas após o carnaval. |
"As professoras e professores do Sesi estão indignados com a tamanha falta de respeito. É isso o que todas as manifestações realizadas em assembleia mostram", relatou Celso Napolitano, presidente do SinproSP e da Fepesp (Federação dos Professores do Estado de São Paulo), ao término da assembleia da quinta-feira, dia 27. "A qualidade de ensino depende do trabalho docente e o professor precisa ser valorizado. Com a mobilização dos professores e a deliberação de estado de greve, voltaremos fortalecidos à mesa de negociações". Durante a assembleia, que faz parte da campanha salarial estadual coordenada pela Fepesp, foi apresentada a contraproposta do Sesi, documento oficial que corresponde à resposta do patronal às reivindicações dos docentes, após dez rodadas de negociações. No pacote econômico, o Sesi recusou a concessão de abono salarial, além de ter proposto a correção do vale-alimentação que sequer cobre a inflação. Quanto ao reajuste salarial, o valor indicado é extremamente baixo, de acordo com Napolitano. "Nós já sentíamos, na mesa de negociação, que a proposta deles seria aquém de um valor mínimo imaginado. E, realmente, a proposta de aumento real de 0,33% é ridículo, um descaso com os professores, chega a ser indecorosa", concluiu. Sobre as questões referentes às condições de trabalho nas Unidades de Ensino, as reivindicações não foram totalmente atendidas, pelo contrário. A representação patronal negou-se a incluir no texto do Acordo Coletivo questões presentes em comunicado conjunto desde o ano anterior, como por exemplo, o compromisso de que professores de 1º ao 5º ano trabalhem em uma única turma. Também não concordou em definir com clareza as funções dos docentes da EJA (Educação de Jovens e Adultos) e dos PFEI’s (Professor Facilitador de Educação Inclusiva), responsáveis pela inclusão de alunos com singularidades. Tais definições são importantes para melhorar as condições de trabalho das pessoas que exercem essas funções. Professores presentes à assembleia denunciaram a total negligência de algumas gestões: há quem tenha que lidar com mais de 600 alunos por semestre, com o medo da demissão e com uma sobrecarga de tarefas que nem mesmo estão relacionadas à atuação na sala de aula, e sim a questões operacionais. "A estratégia patronal é não incluir no Acordo para não serem obrigados a cumprir. A questão é que todos estes aspectos foram objeto de negociação durante o ano passado, nas reuniões da Comissão de Negociação, e essa é a oportunidade de pressionarmos para que façam parte do texto do Acordo", esclareceu o presidente do SinproSP. A representação do Sesi recusou conceder todas as novas reivindicações alegando, por exemplo, que as atividades adaptadas e o suporte à inclusão de alunos são demandas inexistentes nas Unidades de ensino, ou já resolvidas. Entretanto, professores discordam com veemência e relatam várias situações problemáticas que, inclusive, afetam a saúde mental dos docentes no dia a dia da sala de aula. Vale o destaque de que o patronal também rejeitou alteração de cláusula que colocava este item como prioritário. Quanto às atividades adaptadas, houve menções relativas ao excesso de atividades colocadas sob responsabilidade dos professores, além da falta de suporte e pessoal insuficiente para conceder aos alunos o necessário para manter a qualidade de ensino. "Outro ponto é o das professoras e professores que cuidam do 3º, 4° e 5° anos. Há quem trabalhe com mais de 90 alunos. Quem atua em sala de aula sabe que isso é inviável, que desgasta os docentes, além de impedir que realizem o seu trabalho de forma completa", afirmou Napolitano. O que vem por aí Com a contraproposta recusada pelos professores em assembleia, as reuniões de negociação serão retomadas após o carnaval. Os diretores e agentes sindicais do SinproSP continuarão visitando as unidades, e todos os interessados poderão solicitar envio de material impresso pelo e-mail sesi@sinprosp.org.br, inclusive adesivos da campanha de valorização por aumento real. "O Sesi tem que saber que há consequências para a negativa às nossas reivindicações. Senão, ficaremos à mercê das vontades da diretoria da instituição, sendo que não são eles, e sim os professores, que fazem com que o trabalho de chão de sala de aula aconteça", pontuou o presidente. Os professores e professoras devem comparecer às aulas usando o adesivo estadual e também assinar e compartilhar a carta aberta em defesa da valorização e dos direitos dos professores do Sesi, que pode ser acessada aqui. "Fiquem atentos às atualizações no site e nas redes sociais do seu sindicato e unidos nesta luta coletiva para fazer valer nossas conquistas e reivindicações", concluiu Celso Napolitano. |

Na Educação Básica, a mesa de negociação da terça-feira, 25 de fevereiro, discutiu o pacote econômico, ainda sem uma definição sobre a inflação — os índices do mês serão divulgados logo após o carnaval. "Apesar disso, iniciamos reforçando as nossas reivindicações. Queremos aumento real, abono ou PLR e também um realinhamento da hora-atividade, que já há muito tempo está a 5% do salário bruto", afirmou o presidente do SinproSP, Celso Napolitano. Quanto ao Ensino Superior, a representação patronal continua defendendo a própria pauta de reivindicações, que descaracteriza completamente a Convenção Coletiva de Trabalho. "Posso dizer que as mantenedoras jogam no lixo tudo o que foi construído, elaborado e conquistado nos últimos 25 anos. É uma proposta de terra arrasada. Portanto, teremos que nos concentrar em discuti-la com muita atenção", pontuou Napolitano. Acompanhe as redes sociais do SinproSP e a página da Campanha Salarial 2025. Pedidos de material impresso, sugestões, dúvidas, e solicitação de visitas às escolas e instituições podem ser realizados pelo e-mail: campanhasalarial@sinprosp.org.br |

Em seu segundo ano de atividades, a Escola de Professores do SinproSP busca contribuir para a atualização e o aprimoramento dos docentes. Para facilitar a participação dos interessados, a programação prevê lives gratuitas, cursos online gratuitos para sindicalizados e com preços especiais para contribuintes e demais interessados. Confira a programação das próximas semanas: 10/3, segunda-feira, 19h 11/3, terça-feira, 19h 19/3, quarta-feira, 19h No caso da live e do clube de leitura, as inscrições são necessárias para recebimento dos certificados e do link de acesso. Em breve, novas informações sobre as demais atividades da Escola neste semestre. |

Atividade foi ministrada pela Dra. Fabiana Zambon no dia 20 de fevereiro, como parte da programação da Escola de Professores "Professoras e professores são profissionais da voz e da comunicação. Além da saúde vocal como um todo, o uso consciente da voz pode colaborar para uma maior competência na comunicação", explica Fabiana, que é fonoaudióloga especialista em voz, mestre e doutora em distúrbios da comunicação humana pela UNIFESP e coordenadora do Programa de Saúde Vocal do SinproSP. Durante a oficina, realizada todo início de semestre, Fabiana apontou os principais riscos vocais para os professores, como número excessivo de alunos, carga de trabalho excessiva e condições acústicas e ambientais inadequadas. "A escola tem um papel fundamental de oferecer melhores condições para o uso vocal do professor, o que inclusive é um dos tópicos abordados nas campanhas pelas convenções coletivas deste ano", afirma. Dra Fabiana também esclareceu os principais sintomas de cansaço vocal, além dos hábitos e cuidados cotidianos a serem observados pelos professores: "beber bastante água, ter uma alimentação saudável, usar estratégias para otimizar o uso da voz e realizar, com orientação fonoaudiológica, exercícios de aquecimento da voz antes da aula é essencial", diz ela. Atendimento fonoaudiológico no SinproSP Criado há mais de 20 anos, o Programa de Saúde Vocal oferece atendimento fonoaudiológico com avaliação vocal gratuita para sindicalizados e contribuintes, além de tratamento vocal sem nenhum custo adicional para os sindicalizados, no formato online e/ou presencial. Mais informações: voz@sinprosp.org.br ou pelo whatsapp 11 5080-5973. Conheça o "Guia Bem-Estar Vocal: uma nova perspectiva de cuidar da voz", lançado ano passado pelo SinproSP, e que pode ser acessado aqui. |

Para relaxar e rir neste Carnaval, aqui vai uma dica de filme brasileiro da Era de Ouro dos musicais carnavalescos que pode ser assistido de graça no Youtube. "Assim era a Atlântida" (1975), de Carlos Manga, é um documentário feito a partir de colagens dos velhos filmes musicais da Atlântida Cinematográfica, estúdio carioca que consolidou o gênero da "chanchada" carnavalesca durante os anos 1940 e 1950. A obra traz depoimentos de veteranos daquele estúdio, como Grande Otelo, Eliana Macedo, José Lewgoy e outros. É uma boa oportunidade de ouvir as antigas marchinhas de salão nas vozes de Emilinha Borba, Dick Farney, o grupo Três ases e um coringa, Francisco Carlos, Dircinha Batista e demais ídolos do rádio. Além de nostálgico, "Assim era a Atlântida" é uma ótima introdução à história clássica do cinema nacional e da relação de seu público com o carnaval e os ídolos da época. |


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