No mês de março, diretoras e diretores do Sindicato e as agentes sindicais visitaram mais 70 escolas (média de três por dia) de Educação Básica, percorrendo as diferentes regiões e bairros da capital. Além das conversas sobre a importância do Sindicato e escutas a respeito das realidades enfrentadas cotidianamente, essa presença constante nas salas de professoras e professores tem sido fundamental também para informar e mobilizar a categoria para a campanha salarial. Vale lembrar que, em fevereiro, outras 60 escolas já haviam sido visitadas. "É o SinproSP fazendo valer seu compromisso de estar sempre junto com a categoria", reforça Celso Napolitano, presidente do Sindicato.

No dossiê especial da revista, um debate a respeito das perversas consequências da ditadura civil-militar para a Educação e a produção científica brasileiras. A edição traz ainda artigos sobre a hora tecnológica, o gênero documentário e seu papel didático-pedagógico e a importância de Darcy Ribeiro para a Educação. Dessa forma, a GIZ reafirma seu compromisso com a defesa da Democracia, sempre. Lembrar é resistir. É reexistir. Em nome da Verdade, da Memória e da Justiça. Para que nunca mais. Nunca mais. Leia aqui
E aproveite para ver no YouTube a conversa que inspirou o dossiê

Nos 60 anos do golpe civil-militar que jogou o Brasil numa ditadura que durou vinte e um anos, o SinproSP No Ar conversa com Maurice Politi, fundador e diretor administrativo do Núcleo de Preservação da Memória Política (NM) e ex-preso político na ditadura. Ele traz reflexões sobre o direito à memória e à justiça histórica no Brasil, além de destacar o papel pedagógico das professoras e professores nesse contexto. "É preciso remoer o passado, porque se não sair à luz do dia o que houve naqueles anos, dificilmente vamos poder entender a impunidade hoje na polícia civil ou a presença dos militares que patrocinaram essa tentativa de golpe de 8 de janeiro", diz. Ouça aqui o episódio

O SinproSP participou no domingo, dia 31 de março, da Caminhada do Silêncio, que prestou homenagem aos mortos e desaparecidos pela ditadura e lembrou os 60 anos do golpe civil-militar. Organizado pelo Movimento Vozes do Silêncio, o ato teve início no antigo Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna, o DOI-Codi (na rua Tutóia, no bairro do Paraíso, onde funcionou um centro de torturas), e terminou no Monumento em Homenagem aos Mortos e Desaparecidos Políticos, no Parque Ibirapuera. "Para que não se esqueça. Para que não continue acontecendo".

Por ocasião dos 60 anos do golpe civil-militar de 1964, chegam às plataformas digitais os dois primeiros capítulos desta obra, escrita por Heloisa Starling, historiadora e professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O livro impresso, completo, sai ainda no primeiro semestre.
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E veja também o "Roda Viva" (TV Cultura) com a professora Heloisa.