Com o Sesi/Senai, aconteceu na terça-feira, dia
12, a quarta reunião de negociação. Nesse segmento, o processo já em estágio mais avançado,
e o encontro tratou especificamente de temas relacionados às condições do trabalho
pedagógico de professoras e professores nas unidades de ensino. Segundo Celso Napolitano,
presidente do SinproSP e da Fepesp, foram mais de duas horas de uma boa conversa sobre
inclusão, DPAC, DPC, compensações aos sábados, assédio e mensagens enviadas fora da jornada
de trabalho. A expectativa é que possam ser elaboradas cláusulas que regulamentem essas
questões. Para fortalecer a mobilização e conversar mais uma vez com a categoria, haverá
nova assembleia (remota, exclusiva para o Sesi/Senai) no sábado, dia 23 de março, às 9h30. O
link para inscrições será divulgado em breve.
No Senac, a comissão de negociação que
representa professoras e professores marcou posição, na segunda reunião (quarta-feira, dia
13), na exigência de reajuste salarial e
aumento real, além de insistir também na necessidade de equiparação salarial entre docentes
da capital e do interior. Em todo o estado, são 594 professoras e professores atuando na
instituição; 214 delas e deles (36% do total) recebem 25% a menos. "Fizemos questão de
tratar mais uma vez desses assuntos, defendendo a pauta que foi aprovada pelas assembleias",
diz Walter Alves, diretor do SinproSP e coordenador das negociações nesse segmento.
Tanto na Educação Básica quanto no
Ensino Superior, as negociações aconteceram pela primeira vez na semana que
está se encerrando - na segunda-feira (dia
11) foi dada a largada com o Semesp; na terça-feira (12), foi a vez do Sieeesp. "Esses
primeiros encontros são muito importantes e geralmente utilizados para as considerações
iniciais, a definição das regras do processo e também para que se possa ter uma primeira
impressão sobre a
disposição das entidades patronais. Na próxima semana, começaremos efetivamente as
negociações", conta Celso. Ele reforça que, na Educação Básica, a pauta está concentrada no
pacote econômico e em avanços na garantia de condições dignas de trabalho; no Superior, foco
em três eixos: além do pacote econômico, piso salarial e regulamentação da EAD em cursos
presenciais.
As campanhas são unificadas e coordenadas pela Fepesp (Federação
dos Professores do Estado de São Paulo).
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