Direitos

Patrões não aceitam proposta de estender a Convenção até o final das negociações

Atualizada em 17/03/2018 14:07

Na última reunião com o sindicato patronal, realizada em 13/03, o SinproSP e os demais sindicatos de professores que compõe a comissão de negociação, insistiram veementemente na manutenção da atual Convenção Coletiva até o final das negociações, a fim de preservar os direitos da categoria. Os patrões, por sua vez, rejeitaram essa possibilidade.

A resposta oficial veio por meio do resultado da assembleia patronal (realizada em 15/03, data em que os professores organizaram um ato de protesto em frente ao Sieeesp - sindicato patronal). Os patrões, além de não aceitarem a manutenção da Convenção Coletiva, mantiveram a mesma proposta indecente que retira ou reduz mais de 25 direitos históricos da categoria. Proposta esta que foi rejeitada unanimemente pelos professores em assembleia no SinproSP em 17 de março.

Patronal quer rasgar Convenção Coletiva

A proposta apresentada pelos patrões propõe mudanças em 26 cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho, excluindo integralmente 8 delas e alterando outras 18.

Entre as modificações mais graves estão: autorização para redução de salários por acordos individuais, concessão de apenas 1 bolsa de estudo, fim da isonomia salarial, diminuição do recesso, parcelamento das férias, alteração da PLR, garantia semestral de salários apenas para professores com mais de 5 anos de casa, instauração de bancos de horas e fim do pagamento de janeiro para quem pede demissão no final do ano.

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