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Reunião no RS discute estratégia em defesa dos direitos trabalhistas

Atualizada em 02/09/2015 18:01

Um encontro realizado em Porto Alegre, dia 28/8, reuniu entidades sindicais de diversos estados para discutir ações conjuntas contra o trabalho precário nos grupos educacionais que atuam em diferentes regiões do país. O Sinpro-SP esteve presente.

Combinação de falta de autonomia e aumento de trabalho decorrentes da padronização pedagógica, superlotação das salas de aula e redução no número de aulas estão entre as principais denúncias contra as empresas, como a Kroton-Anhaguera.

Falando pelo Sinpro-SP, Luiz Antonio Barbagli afirmou que a ‘expansão destes grandes grupos estabeleceu um novo paradigma nas relações de trabalho’ . Para ele, a concentração do setor nas mãos de poucas empresas impõe um modelo de gestão com consequências perigosas para os professores e demais trabalhadores do ensino superior privado. Luiz Antonio se referia não apenas às quatro empresas de capital aberto – Kroton, Estácio, Ser e Anima -, mas também aos grupos que operam em âmbito nacional ou regional. ‘São novos desafios que estão postos para todos os dirigentes sindicais que dizem respeito às novas relações de trabalho e às normatizações’, concluiu.

Todas as entidades que participaram são vinculadas à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee). Uma nova reunião ocorrerá em outubro, sediada pelo Sinpro-SP.

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