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Professores da educação básica aprovam proposta para nova convenção

Atualizada em 24/04/2010 15:01

Os professores da educação básica aprovaram na assembleia realizada neste sábado a proposta para a nova convenção coletiva, que garante índice de reajuste salarial de 5,5%, retroativo a março de 2010, percentual superior a média da inflação apurada na data-base da categoria, de 5,18%.

A proposta também garante 21% de Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) ou abono especial, que deve ser pago até 15 de outubro deste ano. As escolas que não concederem a PLR ou abono terão de aplicar um reajuste maior: 7,25% também retroativo a março de 2010.

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Validade bianual
A nova convenção terá validade por dois anos e por isso já está definida a fórmula de cálculo do reajuste de 2011: a média aritmética dos índices inflacionários medidos pelo DIEESE, FIPE e IBGE, no período de março a fevereiro, acrescida de 1,2%, a título de aumento real. O PLR ou abono do ano que vem será de 21%.

Hora tecnológica
As discussões sobre a regulamentação do trabalho tecnológico avançaram desde o início das negociações. Agora os patrões já reconhecem que os professores têm uma nova carga de atividades e responsabilidades decorrente das novas ferramentas. Mas ainda há algumas dificuldades na forma de medir o tempo, ajustar as plataformas e dimensionar custos e, por isso, as negociações sobre a formatação da cláusula da hora tecnológica na convenção coletiva vão continuar nas próximas semanas no âmbito da Comissão Permanente de Negociação.

Direitos garantidos
Estão garantidas por dois anos as conquistas históricas da categoria previstas na convenção coletiva, com pequenos ajustes de redação em algumas cláusulas.

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