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Educar para a autonomia moral e desenvolver as habilidades socioemocionais

Atualizada em 23/03/2017 14:26
Por Telma Vinha*

A educação que visa a autonomia moral na escola deve ser trabalhada seguindo três vias diferentes e interrelacionadas. A pessoal, que se trata do conjunto de influências que resultam da maneira de ser e de fazer dos educadores, especialmente a relação que estabelecem com seus alunos. A via curricular diz respeito ao planejar e o executar atividades pensadas especificamente para trabalhar a formação sociomoral dos alunos. E, por último, a via institucional que se constitui das atividades educativas que partem da organização da escola e da classe, e que têm como pressuposto a participação democrática.

Nessa apresentação pretende-se discutir o trabalho com as habilidades socioemocionais que se insere na via curricular, dimensão necessária, apesar de não suficiente para o desenvolvimento da autonomia. É compreendido como parte de um projeto mais amplo que visa a construção da convivência ética, com ações sistêmicas, preventivas e curativas.

Atualmente se sabe que, para a promoção de relações mais justas, respeitosas e solidárias é preciso contemplar tanto a prática quanto a reflexão.

Ao mesmo tempo em que se deve proporcionar o convívio democrático, possibilitando a experiência vivida com os valores morais, a escola também deve ser um lugar onde os sentimentos e os valores morais são pensados, refletidos, e não meramente impostos ou frutos do hábito.

Telma Vinha fará parte da mesa-redonda ‘Competências socioemocionais, ética e responsabilidade’ no 6º Congresso Pesquisa do Ensino. Para discutir o tema também foram convidadas Solange Giardino (Colégio Rio Branco) e Katia Mori (Mori Educação).

O evento será realizado nos dias 17, 18 e 19 de agosto de 2017 no Espaço Milenium, em São Paulo. Saiba mais e confira a programação AQUI.

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