Reajuste na educação básica segue indefinido
Sindicatos e federações (Fepesp e Fetee) voltaram a se reunir com o Sieeesp. Foi a primeira rodada de negociação desde que as assembleias de professores e funcionários rejeitaram a contraproposta patronal, em 22/3.
Desta vez, o Sieeesp propôs 6,37% a partir de maio e, em 2015, aumento real de 2% acima da inflação. No final da reunião, voltou atrás e manteve o reajuste retroativo a março.
Avanços
Um ponto positivo foi a retirada de parte das propostas que o Sieeesp vinha defendendo desde o início da Campanha Salarial: redução do recesso para 20 dias, reajuste proporcional ao tempo de serviço e flexibilização na contratação de professores e funcionários etc.Também houve acordo sobre algumas reivindicações apresentadas pelos sindicatos e federações. É o caso da cesta básica, que poderá ser substituída por vale-alimentação de, pelo menos, R$ 70,00 ou o valor da cesta (se maior), com reajuste anual. A cesta também poderá ser trocada por um outro benefício desque que seja novo, ou seja, a escola não poderá suprimi-la porque já concede algum benefício.
Problemas
Com uma pauta menos extensa, as negociações podem indicar uma perspectiva mais favorável. As questões pendentes, contudo, são exatamente as mais difíceis. Entre elas, mudanças nas cláusulas de férias e participação nos lucros.Os sindicatos querem PLR de 30% em 2015. Já o Sieeesp oferece 24% e vinculado à assiduidade de professores e funcionários, o que pode significar até menos do que 24%!
Federações e sindicatos estão avaliando os resultados da negociação e devem se reunir no dia 08 com o Sieeesp. A expectativa é construir uma proposta intermediária que possa ser analisada pelas assembleias.
Fonte: FEPESP
