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Tabela do IR sem correção é confisco de salário Quando o governo deixa de corrigir a tabela do imposto de renda, ele se apropria de um dinheiro que não lhe pertence. Qualquer reajuste salarial, mesmo que sirva apenas para repor a inflação, resulta numa mordida maior do Leão. É uma transferência compulsória, indevida e autoritária, porque não há lei que proteja o trabalhador e obrigue à correção. Basta o Executivo decidir pelo congelamento da tabela para ampliar a carga tributária. São decisões políticas que variaram nos últimos governos. Em todos eles houve perdas, mas de intensidade diferentes, como se vê no gráfico abaixo. ![]() Ainda assim, um estudo do Sindifisco revela que a defasagem da tabela entre 1996 e 2017 é de 88,40% (atualizado até junho/2018, o percentual chega a 93,3%). A isenção deveria atingir salários até R$ 3.556,57 e não R$ 1.903,98, como é hoje. Por isso, a correção da tabela do imposto de renda deve ser pauta obrigatória na próxima eleição. É preciso exigir dos candidatos o compromisso com o fim imediato desse verdadeiro confisco de salários. Leia mais Leia também: Escola Sem Partido: oposição consegue impedir a votação Assista à íntegra da audiência pública sobre as demissões no ensino superior ![]() |
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